Imprensa

14.06.2024

Taxa de informalidade em SP fica estável no 1º trimestre de 2024

Do total de 24,2 milhões de pessoas ocupadas no 1º trimestre de 2024 no Estado de São Paulo, 31,0% delas estavam na informalidade, revela a análise da Fundação Seade baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE. Em relação ao trimestre anterior, o percentual praticamente não se alterou (31,2%). Neste mesmo período, houve diminuição da taxa de informalidade entre as mulheres (de 31,9% para 31,5%) e pouco variou para os homens (de 30,8% para 30,6%).

Para o Brasil, do total de 100,2 milhões de ocupados no 1º trimestre de 2024, 38,9% estavam na informalidade, praticamente a mesma proporção em relação ao trimestre anterior (39,1%). A taxa de informalidade permaneceu relativamente estável para homens (40,3%) e diminuiu para as mulheres (de 37,5% para 37,0%). Na comparação com o 1º trimestre de 2023, a taxa pouco variou para os homens (-0,2%) e permaneceu estável entre as mulheres (37,0%).

A PNAD Contínua considera na informalidade as pessoas empregadas no setor privado sem carteira de trabalho assinada, trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

No recorte por raça/cor, no estado de São Paulo, entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º de 2024, a taxa de informalidade reduziu-se para os pretos (-1,2 p.p.) e pardos (-0,7 p.p.) e permaneceu praticamente estável entre os brancos (0,1 p.p.). Na comparação com o 1º trimestre de 2023, houve aumento para brancos (0,8 p.p.) e diminuição para pretos (-0,3 p.p.) e pardos (-0,4 p.p.).

Por faixa etária, nos primeiros três meses de 2024, a taxa de informalidade diminuiu entre as pessoas de 60 anos e mais (-2,1 p.p.) e de 25 a 39 anos (-0,5 p.p.), aumentou para aquelas de 14 a 17 anos (3,4 p.p.) e de 40 a 59 anos (0,5 p.p.) e pouco se alterou entre as de 18 a 24 anos (-0,1 p.p.).
Por nível de escolaridade, a taxa de informalidade aumentou entre as pessoas com o ensino médio completo (0,6 p.p.), decresceu entre as com ensino fundamental completo (-1,4 p.p.) e incompleto (-0,9 p.p.) e apresentou relativa estabilidade para aquelas com superior completo (-0,2 p.p.).

Região Metropolitana
Do total de 11,6 milhões de ocupados no 1º trimestre de 2024 na Região Metropolitana de São Paulo, 33,2% estavam na informalidade, porcentual igual ao registrado no trimestre anterior. As taxas de informalidade das mulheres (32,8%) e dos homens (33,5%) permaneceram praticamente estáveis. Na comparação com o 1º trimestre de 2023, a taxa das mulheres aumentou 1,5 p.p. e a dos homens não variou.
No recorte por raça/cor, no primeiro trimestre de 2024, em relação ao 4º trimestre de 2023, a retração da taxa entre os pretos foi de 35,8% para 33,7% (-2,1 p.p.), aumentou para brancos (0,5 p.p) e ficou estável para pardos (-0,1 p.p.). Em relação ao 1º trimestre de 2023, houve aumento para pardos (2,4 p.p.) e pretos (1,3 p.p.).
Por faixa etária, a taxa de informalidade aumentou entre pessoas de 14 a 17 anos (4,7 p.p), de 18 a 24 anos (1,2 p.p.) e de 40 a 59 anos (0,9 p.p.) e diminuiu entre as de 60 anos e mais (-2,3 p.p.) e de 25 a 39 anos (-0,7 p.p.).
Por nível de escolaridade, houve crescimento da taxa de informalidade para as pessoas com até o ensino fundamental incompleto (0,6 p.p.) e com o médio completo (0,8 p.p.) e retração para aquelas com o nível fundamental completo (-1,1 p.p.) e, em menor medida, para as com o superior completo (-0,3 p.p.).

Interior e litoral de SP
No interior e litoral do Estado, do total de 12,6 milhões de ocupados no 1º trimestre de 2024, 29,0% estavam na informalidade, registrando-se retração em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade das mulheres (30,3%) diminuiu 0,5 p.p. e a dos homens decresceu de 28,5% para 28,1%. Na comparação com o 1º trimestre de 2023, as taxas dos homens (0,2 p.p.) e das mulheres (-0,1 p.p.) pouco variaram.

Por raça/cor, entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º trimestre de 2024, a taxa de informalidade diminuiu para pardos (-1,1 p.p.) e, em menor intensidade, para brancos (-0,3 p.p.) e pouco se alterou entre os pretos (0,1 p.p.). Em relação ao mesmo trimestre de 2023, houve aumento para brancos (1,7 p.p.) e redução para pardos (-3,0 p.p.) e pretos (-2,1 p.p.).

Por faixa etária, a taxa de informalidade entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º trimestre de 2024, diminuiu no litoral e interior para pessoas de 60 anos e mais (-2,0 p.p.), de 18 a 24 anos (-1,4 p.p.) e de 25 a 39 anos (-0,3 p.p.), aumentou para os adolescentes de 14 a 17 anos (3,6 p.p.) e pouco variou para aqueles de 40 a 59 anos (0,1 p.p.).

Entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º trimestre de 2024, houve retração da taxa de informalidade para as pessoas com ensino fundamental incompleto (-1,9 p.p.) e com ensino fundamental completo (-1,5 p.p.), aumentou para aquelas com médio completo (0,4 p.p.) e relativa estabilidade entre as pessoas com superior completo (0,1 p.p.).

Município de São Paulo
Do total de 6,7 milhões de ocupados no 1º trimestre de 2024 na capital paulista, 33,0% estavam na informalidade, acréscimo de 1,2 p.p. em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade das mulheres (32,8%) aumentou 1,2 p.p. e a dos homens cresceu de 32,1% para 33,1%. Na comparação com o 1º trimestre de 2023, essas taxas pouco variaram para homens (0,4 p.p.) e mulheres (0,2 p.p.).
No quesito raça, a taxa de informalidade aumentou para brancos (1,9 p.p.) e pardos (0,9 p.p.) e diminuiu para pretos (-1,6 p.p.). Em relação ao 1º trimestre de 2023, a taxa ampliou-se para pretos (3,8 p.p.) e pardos (0,6 p.p.) e decresceu para brancos (-0,5 p.p.).

Por faixa etária, entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º trimestre de 2024, a taxa de informalidade na capital retraiu para pessoas de 60 anos e mais (-3,7 p.p.) e 25 a 39 anos (-1,3 p.p.) e aumentou para aquelas de 14 a 17 anos (13,1 p.p.), 18 a 24 anos (4,8 p.p.) e 40 a 59 anos (3,2 p.p.).

No recorte por escolaridade, houve decréscimo em relação ao trimestre anterior para as pessoas com o ensino fundamental completo (-2,7 p.p.) e elevação para aquelas com fundamental incompleto (3,8 p.p.) e médio completo (2,9 p.p.), enquanto para aquelas com o superior completo verificou-se relativa estabilidade (-0,1 p.p.).

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